A imagem incomodou? Será que você é tripofóbico?
Tripofobia (do grego τρύπα trýpa "buraco", e φόβος phóbos "medo") é um nome proposto para o medo que pessoas sentem de padrões irregulares ou do agrupamento de pequenos buracos ou saliências. Acredita-se que o termo tenha sido sugerido em 2005 por um participante de um fórum on-line que discutia esse medo, entretanto, o termo ficou popular em torno de 2009, quando cunhado por um estudante da SUNY-Albany, que criou uma página no Facebook para discutir incidências empíricas ou autodiagnosticadas. Desde então, o interesse pelo fenômeno disparou.
Embora essa doença (ou condição) ainda não seja reconhecida no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria e nem na literatura científica (havendo um debate em curso se isso se trata de uma fobia verdadeira ou não), milhares de pessoas afirmam que têm medo patológico, aversão ou repugnância de objetos que apresentam padrões irregulares de furos, coisas tão corriqueiras como colmeias de abelha ou marimbondo, formigueiros, sementes de lótus e infecções cutâneas como espinhas e cravos.
Pesquisas a respeito desse tema são recentes e ainda estão muito limitadas, sendo que Arnold Wilkins e Geoff Cole alegam ser os primeiros a investiga-lo cientificamente. Eles acreditam que a repulsa não seja baseada em medos influenciado por fatores culturais. Em vez disso, sugerem que a aversão tenha origem de ancestrais, pois os padrões se assemelham a vermes que geram inflamações ao penetrar no corpo da pessoa, assim, tal medo seria uma maneira evolutiva de se adaptar e evitar algo que possa causar uma doença, opinião essa apoiada por um novo estudo realizado por Tom Kupfer, da Universidade de Kent.
A pergunta que não quer calar: e você? É tripofóbico?