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Como diferenciar entre vício no amor e vício emocional


Poucas pessoas percebem que cada um de nós é viciado em emoções. Afinal, os mesmos receptores localizados nas células do nosso corpo que são utilizados ​​pelo vício em drogas são os que são utilizados pelos compostos químicos que nosso corpo utiliza para gerar uma emoção. Dessa mesma forma como pessoas podem ficar viciadas em drogas, pessoas também podem ficar viciados em emoções. Para piorar, isso ocorre com a mesma facilidade e de fato acontece.

Emoções são uma parte natural de nossas vidas diárias. Elas criam, aprimoram e conectam nossa experiência do mundo. Emoções também são a forma como o corpo transforma experiências de vida e transforma essas lições em memórias de longo prazo para que possamos funcionar no mundo de forma mais eficaz. Não são as emoções que são ruins, é o vício nelas que é o problema.

O corpo utiliza combinações de substâncias químicas específicas para criar cada emoção. Existe uma combinação específica para o prazer sexual, para a depressão, felicidade, tristeza, raiva, para a vitimização e qualquer outra emoção que você possa imaginar. Ao longo dos anos, as pessoas viciam em diferentes substâncias químicas criadas por diferentes emoções. Quanto mais alguém sente uma determinada emoção positiva, mais a pessoa quer repeti-la, de modo que mais viciados nessa emoção ficam. Já se alguém se irrita direto desenvolve um vício emocional nos produtos químicos da raiva. Se uma pessoa se faz de vítima o tempo todo e só reclama “por que eu” por tempo suficiente, ela se habitua a esse modo de ser e desenvolve um vício emocional nessas substâncias químicas específicas. À medida que cada célula se divide, as novas células que são criadas precisam de cada vez mais dessas substâncias químicas específicas para obter o mesmo estímulo que a célula antiga.

Um estado emocional habitual de “amor” atrai ainda mais desse estado emocional. Por outro lado, se ficarmos viciados em estados emocionais amorosos específicos criados por comportamentos, experiências e sexo de “maquiagem” ou “fantasias de potencialidade com relação a alguém”, podemos nos prender em relacionamentos ruins. Se você está em um relacionamento abusivo, um em que a pessoa lhe dá presentes, sexo incrível, “esperança” de que mudará etc., é preciso desfazer o vício habitual dos estados emocionais que criam consequências negativas e desenvolver novos vícios através do vício em substâncias químicas emocionais positivas com parceiros saudáveis ​​que não abusam. Pessoas comumente agem de determinadas maneiras só para serem corrigidas em seu vício emocional. Para muitas pessoas o difícil é superar os vícios emocionais que criam negatividade em suas vidas e desenvolver vícios emocionais mais produtivos.

Você deve estar disposto a praticar novos comportamentos e viver a vida baseada na “realidade” constantemente a fim de desenvolver novos hábitos e criar novos vícios emocionais em emoções positivas. Isso é difícil no começo, mas com prática torna-se fácil ficar feliz por causa de seu vício naquele estado emocional específico.

Quanto mais você pratica essas emoções positivas desenvolvidas a partir de experiências, comportamentos e atitudes positivas, mais fácil fica, pois seu corpo desenvolverá naturalmente um vício nessas substâncias químicas emocionais e atrairá situações e pessoas para você para que possa sustentar esse vício emocional.

Pratique emoções positivas, afaste-se de relacionamentos negativos, do controle de pessoas, de pessoas intolerantes e busque pessoas positivas, relações baseadas na mutualidade, com consideração positiva incondicional por si mesmo e pelos outros. Ao agir assim o universo colocará situações e pessoas em sua vida para sustentar esse vício emocional.

O vício no amor é diferente do vício emocional e é criado de forma diferente também.

Seguem alguns sinais de vício no amor para ajudar a diferenciar.

- Falta de carinho e atenção quando jovem

- Sensação de isolamento, separação de pais e familiares

- Compartimentalização de relacionamentos de outras áreas da vida

- Fachada exterior de “estar plenamente em controle” para esconder a desintegração interna

- Confundir intensidade com intimidade (relações dirigidas por dramas)

- Dor oculta

- Busca de evitar rejeição e abandono a qualquer custo

- Medo de confiar em alguém em um relacionamento

- Raiva interior por falta de carinho, abandono precoce

- Depressão

- Alto nível de manipulação e controle de outros

- Considerar atração, apego e sexo como necessidades humanas básicas, como se alimentar e beber

- Sensação de inutilidade quando não se está em um relacionamento ou se tem um parceiro

- Sensação de que um relacionamento completa o todo

- Aumento da tolerância por comportamentos de alto risco

- Intensa necessidade de controlar o eu, os outros, circunstâncias

- Presença de outros problemas viciantes ou compulsivos na vida

- Apetite insaciável na área de dificuldade (sexo, amor ou apego/necessidade).

- Uso de outros, sexo e relacionamentos para alterar o humor ou aliviar a dor emocional

- Questionamento contínuo de valores e estilo de vida

- Personalidade impulsionada, desesperada e frenética

- Confundir atração sexual com amor (“amor” à primeira vista)

- Tendência de trocar atividade sexual por “amor” ou apego

- Existência de uma “vida dupla” secreta

- Recusa em reconhecer a existência de um problema

- Considerar comportamento descontrolado algo normal

- Considerar “desejos” como “necessidades”

- Tendência a trocar um relacionamento por outro (incapacidade de ficar sem um relacionamento)

- Depois de um término, busca de substituir o relacionamento por um novo imediatamente

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